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A Renascer Produções Culturais organiza o Seminário Internacional de Crítica Teatral desde 2005 evento que reúne estudantes, profissionais e estudiosos de diferentes formações acadêmicas em um compartilhar de experiência, opinião e conhecimento dos mais diversos países, com o propósito maior de fazer avançar o desenvolvimento do discurso crítico sobre a criação teatral, em todo o mundo. O exercício da crítica de teatro como disciplina e a contribuição para o desenvolvimento das suas bases metodológicas constituem, assim, a prática do Seminário Internacional de Crítica Teatral, levada a cabo por críticos do teatro e uma gama de especialistas nas áreas de conhecimento que entrecruzam comunicação, história, filosofia, arte, literatura e teoria teatral, dentre outras. O Seminário Internacional de Crítica Teatral é um projeto que busca implementar no estado de Pernambuco um espaço permanente de debate sobre a estética teatral contemporânea. A edição 2011 tem como tema o Teatro fora dos Eixos. Todas as atividades desenvolvidas pelo seminário terão como base a discussão das poéticas cênicas que estão se propondo em produzir trabalhos que estão fora do cânone do teatro ocidental.

domingo, 4 de setembro de 2011

Leitura Crítica - RecifastTeatro

RECIFASTEATRO OU AS CENAS CURTAS MAIS LONGAS DO MUNDO 1:

Paulo Michelotto


DOIS PRÁ LÁ , DOIS PRÁ CÁ - Cênicas Cia de Repertório (PE)
GIORGIA - Anjos de Teatro (PE)
A OUTRA Berlinda - Tribo de Atuadores (PE)
MANCHA DE SANGUE - Anjos de Teatro (PE)
MAIS UM  - Clã de Nós (RJ)
E SE FOSSE VOCÊ...AQUI, EXATAMENTE AGORA - Clã de Nós (RJ)

Vocês sabem que qualquer peça é uma peça.

Vocês sabem que no tempo de Racine ou do Shakespeare a coisa tinha cinco atos, mas também não tinham novela, minissérie, filme brasileiro, DIG, propaganda de Klotrimix, liquidificador, shopping, cafuné, picolé, revista de mulher pelada.

Breve, tédio total.

Então criaram essa coisa genial que é o texto que não acaba nunca, gasta dois atos pra dizer qual o problema (a tal da catástrofe- se fosse boa não tinha esse nome) e aí gasta mais dois para desenrolar a titica toda que ninguém até hoje entendeu porque enrolavam tanto. Aí vinha a Katarsis- que era a vez do público, que já estava de há muito katarsiscando lá entre as alfombras, putz!, fornicando prá valer porque também não tinha Motel, item do caralho que esqueci de colocar aí por cima ( tôu ficando velho).

Então. Nós que ainda temos essa cabeça desse tempo, inventamos festivais de “curtas” em alguns dos quais se amontoam peças e peças e peças.

Samuel - vou voltar a ele só para encher bem o saco de vocês- odiava que se pusessem juntas suas peças. Basta uma por vez.

Tempo NÃO é problema em teatro. Um textinho de duas páginas de Michelotto como OPHELIA, virou 50 a 60 minutos ali no gogó.

Pô, pra isso que a gente tem diretor e ator legal, né não? Um Brecht mal digerido em meia hora vira uma tremenda ressaca de anos.

Samuel para sacanear escreveu a MENOR peça do MUNDO, Souffle, é menos de meia página. Dura o tempo de uma longa respiração. O DIG faz em quinze minutos!

E mesmo que se faça em um minuto, não é digno acumular um monte de outras coisas ao lado, quase que culpando o autor por não ter escrito hoje, no século XX ou XXI uma josta de cinco atos que ninguém suporta mais.

Uma só boa peça por dia me preencheria de saber e inteligência e amor pelo teatro e pelo mundo e pelo já meio extinto mico dourado da Tanzânia, breve me faria feliz e bondoso.

ESTOU ARRODEANDO À BEÇA SÓ PARA DIZER QUE, DEUS, A GENTE JÁ ESTÁ NO SÉCULO XXI!!!!

Nossa dramaturgia é essa aí pequenina, coitadinho do escritor prolixo, mas de poderosíssimas metáforas visuais.

Pois a gente NÃO é literatura, droga! Se botar numa cuia metade do teatro antigo em matéria de cena, visual, imagético- e até mesmo de Idéias, seja lá que droga for isso- CABE!

Então, please, além de eu ficar empanturrado de coisas e acabar não sabendo mais o que vi e ouvi e além de eu NÃO precisar de cinco horas de peça porque ainda tenho minha novelinha, meu chopinho e meu motel- (Esqueço mais não, sô!)- eu, Michelotto acho, com meu amigo de farra Samuca Beckett, que uma peça é uma peça.

E se ela preenche nossa alma, é uma peça. Se não, é uma titica, que tanto faz estar sozinha ou separada, sempre será uma boa titica.

Uma peça curta não quer dizer que tenha pouca coisa nela.

Isso é definição de peça ruim.

Uma boa peça nos preenche pela vida.

Então o público precisa de tempo para respirar, sacas? A não ser que só haja porcaria, então o público precisa de tempo para respirar, fugir, sair de fininho, se mandar, certo?

A gente às vezes faz coisas assim, pois não?

Sei.

E aí vem, um alemão e rotula tudo, até essas saídas à francesa do público, como pós-dramático- inclusive meus chopps com Samuca B. em 74, meu motel com..., isso não, bem como eu ia dizendo uma noitada de teatro fast food não pode. Vira uma fast fooda. Me atrapalha, eu passo a pensar em Léo bebendo elixir medievo mortal, em Ariano Suassuna dando uma bicada na cabaça e no Gerrah no lugar da Manu Costa desesperado com morte de Elis. Taí, não é que ia ser legal? Pelo menos a parte do Ariano!

Mas não foi o que se viu e um crítico tem que anotar tudinho que nem o Albuck se não a gente não recebe mais convite para o Seminário.

Viu Kil, tu foi fazer poesia em vez de crítica severa ai os Mecenas disseram: Kil não vem mais! Meu deus! Meu deus! Iô! Êpa Rei!

E a gente fica aqui órfão, sem nosso inspirador.

Agora que ele não vem e nem vai ler essas críticas, posso contar que ano passado eu deixava- O publicar primeiro e depois ia ali, parafraseando, parafraseando.

Como não tenho meu mestre esse ano, achei outro: o Márcio. Tem dois, não que o de Manaus não mereça, mas o nosso tem cara de Super-Man e eu adoro Super-Man em crítica porque gosto de avoar. Então recomendo a leitura atenta de Márcio Bastos porque apesar de guri aquele miserável que pegou meu emprego na Folha ele disse tudo com a maior das perfeições.

Eu só vou glosar o Márcio – eu disse glosar! Não mete Z no lugar do S e nem tira o L daí, ô redação!

Já falei antes sobre empilhamento de peças em festivais, mostras, seminários.

Mas ninguém me leva a sério. Aí essas duas noites foram miseravelmente desiguais. Não quero achar ruim de ninguém.

Se o Seminário cobrir as descobertas de talento, é uma opção. Não quero reclamar não. Mas então, vamos nos permitir conversar com mais tempo com a meninada.

Parece-me que hoje acrescentaram um workshop de Léo e Bruna pros meninos do Sesc. Pronto. É isso aí.

Retirem de pauta aqueles workshops meio vencidos, papos já mais que batidos e que não tem nada a ver com a crítica nem com aquilo que é criticado- que é o teatro se fazendo em história, aqui e hoje e agora. Pega esse dinheiro desperdiçado e bota workshop pros mais novos. De Fazer teatral. Esse assim do Leo & Bruna. E Chamem o Kil de volta, pô!

Resumindo: um seminário de crítica- sob que forma for e essa nova está excelente, só precisando de uns ajustes- não pode ser um seminário de novos talentos.

O papel da crítica pode ser esse, mas esse é o mais insignificante. O crítico não ensina nada a ninguém e merece é morte, como diz Léo com toda justeza.

Com peixeradas.

Veneno.

Sei lá o que pode matar um crítico.

Tsunami?

Nós somos apenas uma voz do público que pode se espalhar com mais facilidade, pela mídia.

Em mais velhos, podemos meter o cacête porque ficam aí ganhado dinheiro público para aporrinhar-nos, público, com exercícios muitas vezes beócios, segurando-nos numa cadeira onde nem servem um chopinho para se tomar com Samuca Beckett. Agora, na meninada, é covardia e sacanagem de taradão sicopático. A meninada precisa é de workshop. Muitos. Bons. De pouco ou zero blábláblá. De preferência com a gentinha nova que anda por aí arrasando. 30, 40 anos para mim é nova, copy?

Tão vendo o Márcio? O guri tem 1/3 do meu tempo e já me bate em disparada. Aí ó: resolveu rápido o problema do excesso de peças num dia e eu estou ainda aqui falando para mim mesmo. Porque quando é muita diferença o trabalho triplica, o cuidado aumenta, pois nosso olhar pode muito bem se voltar para o iniciante e pensar junto com ele coisas que andam atrapalhando sua cena. Mas claro isso cansa bem mais. Porque o lugar disso é num workshop e não numa crítica.

Nós somos superficiais aqui.

Somos rápidos.

Somos um só olhar.

Bom para quem está correndo. Mas para quem merece atenção e cuidado, não.

Vou selecionar algumas peças para as quais meu papo pode valer de alguma coisa.

As que eu não comentar, fiquem tranquilos, não tem nada a ver com a qualidade deles ou o esforço ou a dignidade.

Tem a ver comigo: meu papo não servirá de quase nada, sacam? Arrisco elogiar o que não devia e malhar o que não merecia.

Não é meu feitio, vocês já me leram por muito tempo para sabê-lo.

Vou começar desordenadamente.

Dois prá lá, Dois prá Cá.

O Mário Viana, tem um texto com timing, ágil. Mas daqueles que depois pouco sobra para o público exercitar sua inteligência. A gente o chamava de “ bem feito”. Ou Marivaudage. O diabos é que meu lado brega gosta de Marivaux. A TV, onde Mário trabalhou, tem-nos também enchido o saco com uma coleção de dramas de personagens-de-antes-da-roleta-do-ônibus num desfile rôto de commedia dell´arte pobre. E isso vicia o escritor. A Cênicas Cia de Repertório foi muito bem, dentro de um texto com essa limitação básica de se manter no primeiro nível do riso, no quase previsível. Os atores, Manu, Rogério, e Manoel, aí estão seguros. A luz, a boa sonoplastia, a maquiagem necessária, o cenário simplésimo e figurino se adequam bem. O que falta em muita dramaturgia por aí é trabalho. Texto é tecer e tecer é trabalho. Se Mario não trabalhou tanto, em compensação a Cênicas Cia. de Repertório o fez por ele. Aí, funcionou. Parabéns.

GIORGIA

Diferente do texto de Mário, que é meio à toa sem pretensões maiores mas funciona, o de Igor Beltrão é um é dos mais problemáticos que já ouvi até agora. Dureza. Hermínia suou a blusa, mas não conseguiu me fazer entrar no texto. Pode ser problema meu, mas prefiro de longe achar que é por complicação do texto. Por isso também que tenho um medo danado de escrever. Parece-me escritor inexperiente ainda. Se não for, é ruim mesmo.

E vou seguir desordenadamente:

A OUTRA

Saulo, meu irmão, você já esteve comigo no DIG e eu dou a maior força para quem está escrevendo seus próprios textos. Um dos conselhos é ir seguindo um outro escritor que você goste.

Eu por exemplo, tôu sempre lendo tudo do Jorge Bandeira, porque o menino é quem eu queria ser, e plagio Kil o tempo todo, mas esse ano por problemas de verba e orfandade (Kil me abandonou) eu grudei no Márcio Bastos que ele é um puta gênio. Ele lê, cara, ele pensa antes de escrever, cara. Não é massa isso? Então se eu puder lhe sugerir, cole no rabo de Wellington e Breno ( Breno é sacana e vai dizer “estou cansada ai!”, mas insista) e pegue os textos deles. Reescreva-os a seu modo, porque não é porque a “temática” é sexualidade e por acaso a sua ou não que será bom para você. Bom para você é seu texto, mesmo que tenha sido escrito por Shakespeare. Se não se tornar seu, é uma bosta. E vá por debaixo do pano desenvolvendo o seu- que está legal, mas vai amadurecer e crescer muito mais, quem é que duvida disso. Sei que você não vai se magoar pensando que eu tou dizendo indiretamente que o seu é ruim. Eu não disse isso. O Breno pagou comigo Dramaturgia e o primeiro que ele fez foi uma tremenda merda, troço de aluno safado preguiçoso. E foi o que eu disse e acho que com isso contribui um pouco indiretamente para que ele hoje escreva um texto tranquilo, maduro, sem ansiedades ao mostrar para os outros. O seu que vi é infinitamente melhor que o primeiro de Breno. Tou falando bem de você e dele também: viu o tamanho que esse cara cresceu. A gente não mede a coisa pelo tamaninho. Mas pela potencialidade. Pelo tamanhão que aquilo pode desenvolver, né não querida?! Continue , re-trabalhe o texto, roube tudo de Breno e Wellington, volte ao DIG quando quiser para treinar improviso, porque você é uma estrela. Seja de primeira grandeza.

E vou seguir desordenadamente:

Mancha de Sangue

Da Anjos de Teatro (PE) entra no rol das obras irregulares, quase que destoando das outras cenas apresentadas. A companhia, que pouco antes apresentara o bom “Giorgia” (Michelotto discorda! Já disse para Hemínia, não deu para falar com Feo) conta aqui a história de quatro pessoas condenadas pela Inquisição Católica - uma prostituta, um homem acusado pelo pecado da usura, uma judia e um feiticeiro. Em poucas horas, eles serão julgados e condenados à morte na fogueira. Os personagens entram em cena ao som de uma canção de heavy metal. Aliás, esse foi um grande acerto do grupo, pois esse estilo musical reflete bem a confusão que se passava naquela época. Um certo espírito raivoso, perdido, ansioso e, acima de tudo, amedrontado. No entanto, a história do suicídio coletivo e o final com pretensões de ser surpreendente mostram-se muito rasos. (Oh que coisa bonita! Disse tudo com classe em nove linhas, filho da mãe! Por isso dei Control C Control V e botei aqui como meu!!!!). Temos Dito!

E vou seguir desordenadamente:

Mais Um.

Do Clã de Nós, protagonizada por Bruna e escrita por Bruna e Rosane Campello, no final, é impossível não querer ficar de pé e aplaudir o magnífico trabalho da atriz, dramaturga e de seu diretor. Maravilhoso.

E Se Fosse Você... Aqui, Exatamente Agora? Da Companhia Clã de Nós.

Do Clã de Nós, protagonizada e escrita por Léo Castro, no final, é impossível não querer ficar de pé e aplaudir o magnífico trabalho do ator, dramaturgo e de sua diretora. Maravilhoso.

Roubei isso também de Super Márcio Man, uhu!!!!

E atribuí o mesmo a Bruna, porque é isso mesmo e eu não vou ficar aqui que nem meus alunos que depois do Control V saem trocando os adjetivos.

É um final tão perfeito que prefiro começar por ele.

Cara, tu sabe quando a gente encontra o irmão gêmeo, gerado naquela experiência de Clone feita nas areias do deserto do Bonner e que de repente aparece ali, em cima do palco. E você cheio de orgulho diz para si: sou eu! Pois é. Assim é história maravilhosa de Léo e Michelotto, dois cariocas que tiveram o azar de terem sido separados pelo bairro (eu, Pavuna, ele Copacabana!).

Mas papai era da Tijuca, terra da Bruna a brilhante esposa e atriz e um monte de coisas. Viram como entre dois gêmeos, mesmo separados pelo destino, bairro e pela idade, há apenas um outro bairro, no qual eles se juntam novamente? E você cheio de orgulho diz para si: sou eu! Mas não diz.

O que falar, então?

O ruim dos bons demais é que deixam você com um puta torcicolo na boca e não sai nada de razoável.

Tu diz vou falar um troço legal também, peraí, deixa eu roubar um pouquinho do palco aí.

E não sai nada. Ator bom é igual mulher (homem) gostosa(o) : dá uma gota serena na gente! (Risque sua opção).
O Léo e Bruna têm um texto da melhor commedia dell´arte que se possa desenvolver hoje, que renasceu nos Stand Up, nos diferentes estilos de improviso que pululam por aí, nos contadores de história de beira de fogueira de Minas, nos repentistas nordestinos, com um raciocínio do melhor de nosso Orlando Tejo, uma lógica surreal de J.L. Borges.

Tem um esquema genial de agregar informações interessantes em seu texto, como se agarrar a raminhos de arruda na ponta do morro para dar sorte e outros trilhões de achados que foram lhe surgindo pelo caminho nesses dias por aqui.

Tem gente que diz tem uma técnica, eu prefiro esquema.

Até porque techné é a arte de e isso é o que segura tudo nessa cabeça prodigiosa.

Se isso aí não for teatro da melhor cepa, eu não sei o que é teatro e vou passar a fazer críticas sobre missas.

E chega também, que já de melhor tamanho que isso não tem não...

Tem sim. Menti

(Viu, ô Saulo, acabei de roubar um belo achado seu. Você não sabe como eu fiquei babando esperando que desse essa marca textual quando você gritou contra deus, dizendo que não precisava dele. Não que eu acredite nele. Mas porque o texto me levava a crer que o seu personagem, estava mentindo, saca?).

Tem mais sim.

Em cena Bruna é dona de um total controle da platéia. Fica dentro de sua kinesfera e dali atrai todo o palco para si.

Ela não está no palco, ela é o palco.

Diferente de Léo que em cena é lépido que nem coelho aloprado de Alice, numa tremenda forma física usada para ocupação de espaços e a contação da história.

Ele acaba com o palco.

Ninguém sabe mais onde ele está, ou para onde ele vai, mas mesmo assim a gente vai atrás cegamente.

Parece que a gente entrou na rodinha da cabaça e bebeu aquela coisa antes dele.

Quem bebeu depois, bebeu chá todomundo sabe, e está correndo atrás dele até agora.

Conversei com Bruna de onde vinha tudo aquilo e ela me disse Laban.

E outras coisas que eu nem prestei atenção. Quem lá presta atenção em outras coisas quando a gente ouve Laban?

Todo mundo sabe que eu odeio diretores.

Mas a Bruna não odeio.

Mas o Léo, também não.

Porque ali, meu, é um jogo a dois, é um troço gramatical como um complemento direto desses legais, tipo:

-eu amo- diz Léo (em transitividade)

- te, Bruna! (é o complemento direto)

Então como a inversa é verdadeira:

-eu amo- diz Bruna (em transitividade)

- te, Léo! (é o complemento direto)

A Bruna pode muito bem ser diretora de Léo e Léo diretor de Bruna! Sorte deles!

Casem-se com seus diretores ou suas atrizes e vocês poderão se dirigir. Se é que o nome disso é direção e não amor.

Tem mais. Mas não vou falar não. Quer saber? Que fosse assistir! Papel de crítico não é o de coiteiro não. Ficar aqui cangando a história e depois contar pros desocupados que tem tempo para ficar lendo blog, jornal, essas porcarias. Faço isso não.

Se você não viu dessa vez, siga meu conselho: não vá ver não, homem, morra bem sequinho e burrinho aí em seu canto.

Tem justificativa não para teatro ruim aqui.

Primeiro, porque pode fazer comigo e vai fazer bem.

Segundo, se isso não der certo, pode muito bem ter visto os meninões lindos, Bruna & Léo que vocês teriam mais que uma aula do melhor teatro e tem mais: na melhor tradição nordestina de improviso e lógica frouxa. A gente tem que aprender a dizer obrigado.

Então lá vai, todo mundo junto aí, que está blogando agora, tirem o dedinho aí dessas merdas de teclas, botem a mão no coração e gritem:

BRUNA E LÉO: OBRIGADO PELO PRAZER E PELA AULA, CARALHO!
Ah meu deus, eu me apaixonei!

8 comentários:

  1. Michellotto, a recíproca é verdadeira, e já percebi pelos papos de Caruaru que nosso planeta é da mesma órbita. Planeta Beckett Lua godot

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  2. Alinhados! Tamos na mesmas trilhas, foi o que descobrimos. Agora preciso aprender a me livrar desses penduricalhos grotescos com que me cubro e experimentar o naturismo também. Foi, é e será sempre um prazer enorme a gente se encontrar contigo. Beijos meus e de Polly.

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  3. Jorge, essa foto aí é daqueles tempos que eu andei rememorando lá no porão de Caruaru. Me chamavam de bandido mexicano....

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  4. Sou muito fã dos textos desse cara de bigode! Alguém poderia nos apresentar? Ele é incrível!!!

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  5. li, ri, aprendi, ri muito, aprendi mais ainda, me apaixonei!!!

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  6. Tô vendo tudo, sim, Michelotto (eu não disse lendo, disse Vendo mesmo). Como eu disse, "vou comendo" pelas bordas... Adoro o movimento de um verbo posto em futuro, e ainda mais na companhia dos gerúndios... Hahaha!!!. Dê um abraço por mim nos manauaras, Jorge e Marcio. Abraço pra ti.

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  7. Michelotto(S)

    Um muito obrigado a Paulo Michelotto, pelas palavras, pelos sentimentos e pela semelhança. Tenho em você uma referência da qual descobri muito pouco ainda, estou aqui no RJ pensando que preciso te conhecer mais. Quando falo Paulo, também falo Polly. Quando dividimos vocês não temos o potencial máximo nem de um, nem de outro... e isso deve se chamar amor... ou pelo menos tomara que se chame. Diretores casem-se com suas atrizes!!!! E encontrem seus irmãos gêmeos perdidos de repente!!!! Depois me digam se não é chocante!!! Se não demora um tempo pra assimilar tudo isso... Eu quero é mais Ophelia! Que coisa divertida, descontraída, despojada... e séria quando tem que ser. A técnica está a serviço do ator, não o ator da técnica. Taca a pedra do reino e passa a tua a mensagem!!! Eu também não gosto muito de diretores...

    Mas gosto de Paulo/Polly Michelotto.
    Gosto muito.
    E espero revê-los o mais rápido possível.

    Bjs, Léo Castro

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  8. nos veremos muito em breve, Léo, meu irmão!
    deixa que eu acabe minhas tarefas aqui pois é muita coisa interessante e não vou deixar passar nada.Depois disso vamos recomeçar nossas trocas. Estou ansioso. Polly não manda beijo pois está roncando há horas. eu estava escrevendo sobre o Ariano e não sei porque isso me dá sempre um enorme trabalho. andei lendo até o texto da prestação de contas do pai dele no governo da paraiba. é muito interessante! Vou dormir. Beijos pra tu e Bruna, essa fofa que amamos..

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